quinta-feira, 10 de julho de 2008

Família Monteiro

Porquinho que só pensa em comer,
Virou Marquês
Para com a Emília se casar,
Não deu certo o casamento
Só pensava em fossar.

Boneca de pano
Muito metida e esperta,
Diz tudo o que pensa,
Provoca encrenca e confusão
Mas no fundo tem boa intenção.

A melhor cozinheira do mundo,
Faz bolinhos de chuva saborosos,
Tem medo de tudo,
Conta histórias na beira do fogão,
Mulher simples de bom coração.

Foi feito de sabugo de milho,
É sabido e inteligente,
Quase morreu de tanto estudar,
Visconde gosta de imaginar.

É o neto de Dona Benta,
Que na cidade mora,
Passa as férias no sítio.
Gosta de onça caçar
Adora aventuras na mata,
E os mistérios desvendar.


Seu nome é Lúcia,
Mas todos à chamam de Narizinho,
Porque tem nariz arrebitadinho
E adora pipoca e bolinho.

É a dona do sítio,
Passa horas lendo livros de geografia,
Tem dois netos: Pedrinho e Narizinho,
Conta histórias de outro mundo,
E adora seus netinhos.

É uma bruxa horrenta,
Que mora em uma caverna escura,
Tem cara e rabo de jacaré,
Quando se irrita, grita e urra.


Ele tem uma perna só,
Usa carapuça vermelha
Safado, provoca estripulias,
Assusta os animais, faz muita folia.

(Texto produzido coletivamente pelos alunos da 3ª série)
A MALÍCIA DA RAPOSA

Um dia o leão convidou os animais para um almoço no seu palácio.
Veio o urso e sentiu um cheiro de ossos nojentos.
O leão perguntou:
- Você gostou do meu palácio?
E o urso disse:
- Não gostei muito do seu palácio.
E o leão mandou matar o urso porque ele tinha falado mal do seu palácio que ao invés de palácio era uma caverna fedorenta.
Veio o macaco e viu o urso morto no chão e pensou “ eu não vou falar mal do palácio para ele não me matar”. Começou a falar que o palácio era perfumado com cheiro de rosas, parecia um jardim muito lindo.
Então o leão mandou matar o macaco.
Veio a raposa e o leão perguntou:
- Você gostou do meu palácio?
E ela respondeu:
- Não posso ver porque eu estava no sol e não posso sentir cheiros porque o meu nariz está trancado.
E nada aconteceu à raposa.

Texto reescrito pela aluna Arlie

Imagens do grande escritor brasileiro Monteiro Lobato


Reescrita de história:


O CASAMENTO DA EMÍLIA

O Rabicó morava no Sítio do Picapau Amarelo da Dona Benta. Ele era um porco, marrom com manchas brancas e passava o dia comendo e fossando.
Enquanto Rabicó fossava no pátio, Narizinho e Emília conversavam no quarto. Narizinho estava convencendo Emília a se casar com Rabicó. Emília não queria nem saber de se casar com um porco, ela queria se casar com um príncipe e se tornar princesa.
Narizinho argumentava:
- Mas o Rabicó, já foi um príncipe que uma fada malvada enfeitiçou. Quando ele encontrar uma minhoca com um anel mágico na barriga, volta a ser príncipe.
No inicio, Emília duvidou. Mas depois, como queria muito ser princesa aceitou.
Narizinho saiu correndo para falar com Pedrinho. Ela disse que havia enganado a Emília e pediu para o Pedrinho fazer um Visconde de sabugo, com marca de coroa e cartola na cabeça. O Visconde seria o pai do Rabicó e iria pedir a mão da Emília em casamento.
Quando o Visconde ficou pronto foi até a casa da Emília e pediu a Emília em casamento para o seu filho, o Marquês de Rabicó.
O namoro não deu certo porque o Rabicó só pensava e fossar e comer.
Então encontraram um substituto, o Senhor Vidro Azul. Todas as tardes ia até a casa da Emília para namorar.
Chegou o grande dia. O dia do casamento. Pedrinho arrumou a festa, na mesa tinha pé-de-moleque, cocada, rapadura,...
Os convidados foram representados por pedras, tijolos, pais.
Os noivos apareceram arrumados para o casamento. O noivo de chapéu e gravada e a noiva de véu.
Durante o casamento, o Rabicó não agüentou a gula e nhac! Roubou uma cocada. Pedrinho correu atrás dele e deu uma paulada no lombo.
Pedrinho ficou furioso e contou toda a verdade para Emília, que a Narizinho havia enganado e o Rabicó nunca ia ser príncipe.
Emília teve um chilique e caiu desmaiada.
Assim terminou, o casamento da Emília...
( Texto reescrito pelos alunos da 3ª série)

Família Monteiro

Porquinho que só pensa em comer,
Virou Marquês
Para com a Emília se casar,
Não deu certo o casamento
Só pensava em fossar.

Boneca de pano
Muito metida e esperta,
Diz tudo o que pensa,
Provoca encrenca e confusão
Mas no fundo tem boa intenção.

A melhor cozinheira do mundo,
Faz bolinhos de chuva saborosos,
Tem medo de tudo,
Conta histórias na beira do fogão,
Mulher simples de bom coração.

Foi feito de sabugo de milho,
É sabido e inteligente,
Quase morreu de tanto estudar,
Visconde gosta de imaginar.

É o neto de Dona Benta,
Que na cidade mora,
Passa as férias no sítio.
Gosta de onça caçar
Adora aventuras na mata,
E os mistérios desvendar.


Seu nome é Lúcia,
Mas todos à chamam de Narizinho,
Porque tem nariz arrebitadinho
E adora pipoca e bolinho.

É a dona do sítio,
Passa horas lendo livros de geografia,
Tem dois netos: Pedrinho e Narizinho,
Conta histórias de outro mundo,
E adora seus netinhos.

É uma bruxa horrenta,
Que mora em uma caverna escura,
Tem cara e rabo de jacaré,
Quando se irrita, grita e urra.


Ele tem uma perna só,
Usa carapuça vermelha
Safado, provoca estripulias,
Assusta os animais, faz muita folia.

( Texto poético- 3ª série)

Música: Sítio do Pica Pau Amarelo

( Gilberto Gil)

Marmelada de banana,
Bananada de goiaba,
Goiabada de marmelo,
Sítio do Pica pau Amarelo. (Bis)

Boneca de pano é gente,
Sabugo de milho é gente,
O sol nasce e é tão belo,
Sítio do Pica Pau amarelo.(bis)

Rios de prata piratas,
Vôo sideral na mata,
Universo paralelo,

Sítio do Pica Pau amarelo.(bis)
No país da fantasia,
Num estado de euforia,
Cidade polichinelo,
Sítio do Pica Pau amarelo.(bis)

CONHECENDO MONTEIRO LOBATO

Biografia - MONTEIRO LOBATO
· Nome completo: José Renato Monteiro Lobato
· Nasceu no dia 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté em São Paulo.
· Nome dos seus pais: José Bento Marcondes Lobato e Olímpia A. Lobato.
· Modificou o seu nome para José Bento Monteiro Lobato para usar a bengala do seu pai que tinha as iniciais do nome: J.B.M.L.
· Seu apelido: Juca
· Para fazer seus brinquedos usava: tocos de árvores, sabugos de milho, chuchus, mamão verde,...
· Sua mãe o alfabetizou, depois teve um professor particular e aos sete anos entrou num colégio.
· Ficou órfão de pai aos 15 anos e de mãe aos 16 anos. Morou com o seu avô, o Visconde de Tremembé.
· Casou-se com Maria Pureza da Natividade ( Purezinha), teve quatro filhos: Edgar, Guilherme, Marta e Rute.
· Escrevia para jornais e revistas, fazia caricaturas e desenhos.
· Viveu e trabalhou em Taubaté, Areias, São Paulo, Areias, Estados Unidos e Argentina.
· Fundou editoras para publicar suas obras. Escreveu obras como: Reinações de Narizinho, O Saci, Fábulas, O Pica Pau Amarelo, Memórias da Emília,...
· Criou personagens: Emília, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Saci, Cuca, Rabicó, Narizinho, Pedrinho,...
( Texto produzido coletivamente pelos alunos da 3ª série)

Apresentação do Blog

Este blog foi criado com o objetivo de divulgar os trabalhos e projetos realizados em sala de aula, com a professora e os 24 alunos que freqüentam a terceira série do ensino fundamental da Escola Básica Municipal Waldemar Pfeiffer, localizada no Bairro dos Industriários, Concórdia-SC.